Hoje amanheceu com um sol forte, sem medo de sair. Algumas nuvens insistiam em tentar escondê-lo, mas ele não deu chance, saiu com toda a sua força. Me arrumei para mais uma corrida, mas Gabriel resolveu acordar mais cedo e não me deixaram correr para sair logo para nosso passeio de hoje: Ilha do Campeche. Portanto, fiquei sem correr, e já era mesmo meu projeto FIT, foi para o ralo !!!
Partimos para Campeche pelo Rio Vermelho. Me pareceu mais prudente descer por este lado da lagoa e não passar pelo Centro a esta hora da manhã. Creio ter feito o correto, pegamos trânsito apenas nas imediações da Lagoa da Conceição. O GPS ajuda e muito, mas às vezes não resolve, chegamos em Campeche, mas o ponto correto para pegar o bote para a Ilha eu não achava. Parei para perguntar em uma papelaria, e a funcionária me explicou direitinho como se faz. Veja logo abaixo, minhas dicas sobre Campeche para saber os detalhes.
Nos dirigimos então para a praia da Armação, pois achamos melhor de acordo com a indicação nos dada. Compramos o ingresso e embarcamos no barco Pirata. Ainda na fila de espera do barco, um cachorrinho nos agraciou com sua presença e adorou nosso carinho que chegou até a deitar na frente do Gabriel para receber mais. Pena ter que deixá-lo lá.
A ida para a Ilha de Campeche é complicada. O barco é um desses de pesca adaptado para transportar até 20 pessoas. É relativamente pequeno, então balança um bocado, e quem não está acostumado, enjoa bem fácil, são 30 minutos até a ilha. Não existe outra forma de ir para lá, é um santuário ecológico e somente os barcos cadastrados pela associação de pescadores podem levar as pessoas para lá, a não seu que você tenha seu próprio barco, é claro.
A volta ficou marcada para as 15:30, não tem pier para atracar, então o barco para na praia mesmo, e como eu estava preparado para trilha (e ainda sem caução), tive que tirar meus tênis e levantar o máximo minha bermuda para tentar escapar, embora seja difícil, mas felizmente consegui em um momento que a maré baixou, a água quase molhou minha bermuda.
Quem vai para Campeche, não tem muita coisa para fazer por lá, são basicamente 3 coisas para fazer: pegar umas trilhas, mergulho subaquático e pegar uma praia. Não que fazer tudo isso em 4 horas não seja pouco, mas curtir o local, a oportunidade de estar em um paraíso desses não tem preço. As trilhas (veja página sobre campeche) são bem simples, sempre com o guia e pode-se fazer até de chinelo. Algumas duram 1 hora e outras 1 hora e meia. Escolhemos a maior por ser mais completa. Nem todas as trilhas são liberadas. A guia foi muito simpática e foi contando a história da ilha e da cidade, das gravuras feitas por povos antigos e curiosidades. A paisagem é exuberante, vegetação fechada com vista da costa para o Atlântico, com rochedos e uma história para cada local que passamos.
Uma coisa bem interessante que nos avisam logo que chegamos é que a ilha está infestada de quatis. Eles foram levados para lá por uma associação de caça e em 1970 a caça foi proibida. Desde então, eles se reproduzem e viraram uma "peste", mas estão querendo retirá-los de lá. Tadinhos, tão bonitinhos....
Não quis fazer o mergulho, pois com as chuvas dos últimos dias, a água estava turva. me informei e me falaram que o mar não estava bom para o mergulho, mas os passeios estavam abertos.
Depois da trilha, paramos em um restaurante (só tem 2 na ilha) para almoçar. O serviço é bem precário, pois só tinham 2 pessoas atendendo as mesas. Existem vários pratos, pedimos 2 pratos executivos, mas não prestei atenção nos detalhes deles, deixei a Cris e o Gabriel escolherem. Quando chegaram, senti falta de uma salada ou algo mais saudável, pois era basicamente frango empanado, arroz, feijão e batata frita. Mas deu para matar a fome. Creio que conversando com o garçom, pode-se incrementar os pratos para melhorá-los. Enquanto Gabriel comia os quatis ficavam do lado esperando a areia, procurando um pouco de comida, esperando que caia alguma bat
atinha da mesa ou até subindo no banco pedindo. Não demos nada, nos pediram para não fazer isso, pois eles estão mal acostumados, mas não são todos que fazem isso, vimos várias pessoas dando batata frita para eles.
Depois do almoço, fomos para a praia tomar um banho de mar nesse santuário ecológico. A areia da praia é branquinha e muito fina, daquelas que você vai andando e ela vai fazendo um barulho engraçado quando a sola do pé raspa na areia. O lugar reservado para banho é delimitado por bóias, nos 2 extremos da ilha. No centro é o ponto de atracagem dos barcos e não se pode nadar lá. A água é simplesmente geladíssima. Quase não aguentamos de tão fria que é a água. Mas mesmo assim, uma delícia. A praia não tem ondas, só aquelas marolinhas, pois a praia é basicamente uma baía virada para o continente.
Chegada a hora de voltar, pulamos no barco "Pirata" (era o nome dele) e voltamos para a praia de Armação. A volta foi mais tranquilo que a ida, pois não pegávamos as ondas em sentido contrário, balançava muito pouco.
O resto do dia foi tranquilo, voltamos à Sorveteria Monte Pelmo para mais uma sessão de sorvetes (realmente, são muito bons!), passamos no supermercado na volta para comprar uns mantimentos extras e na lavanderia para deixar algumas roupas sujas. Chegando em casa (bem na rua das Gaivotas), fomos surpreendidos por uma tempestade, daquelas de ventania e chuva muito forte mesmo. Pegou muitas pessoas desprevenidas, que saíram correndo desesperadas no meio da rua.
Fiquei apreensivo... como será o passeio de bike amanhã se a chuva continuar ????
Quem vai para Campeche, não tem muita coisa para fazer por lá, são basicamente 3 coisas para fazer: pegar umas trilhas, mergulho subaquático e pegar uma praia. Não que fazer tudo isso em 4 horas não seja pouco, mas curtir o local, a oportunidade de estar em um paraíso desses não tem preço. As trilhas (veja página sobre campeche) são bem simples, sempre com o guia e pode-se fazer até de chinelo. Algumas duram 1 hora e outras 1 hora e meia. Escolhemos a maior por ser mais completa. Nem todas as trilhas são liberadas. A guia foi muito simpática e foi contando a história da ilha e da cidade, das gravuras feitas por povos antigos e curiosidades. A paisagem é exuberante, vegetação fechada com vista da costa para o Atlântico, com rochedos e uma história para cada local que passamos.
Não quis fazer o mergulho, pois com as chuvas dos últimos dias, a água estava turva. me informei e me falaram que o mar não estava bom para o mergulho, mas os passeios estavam abertos.
Depois da trilha, paramos em um restaurante (só tem 2 na ilha) para almoçar. O serviço é bem precário, pois só tinham 2 pessoas atendendo as mesas. Existem vários pratos, pedimos 2 pratos executivos, mas não prestei atenção nos detalhes deles, deixei a Cris e o Gabriel escolherem. Quando chegaram, senti falta de uma salada ou algo mais saudável, pois era basicamente frango empanado, arroz, feijão e batata frita. Mas deu para matar a fome. Creio que conversando com o garçom, pode-se incrementar os pratos para melhorá-los. Enquanto Gabriel comia os quatis ficavam do lado esperando a areia, procurando um pouco de comida, esperando que caia alguma bat
atinha da mesa ou até subindo no banco pedindo. Não demos nada, nos pediram para não fazer isso, pois eles estão mal acostumados, mas não são todos que fazem isso, vimos várias pessoas dando batata frita para eles.
Depois do almoço, fomos para a praia tomar um banho de mar nesse santuário ecológico. A areia da praia é branquinha e muito fina, daquelas que você vai andando e ela vai fazendo um barulho engraçado quando a sola do pé raspa na areia. O lugar reservado para banho é delimitado por bóias, nos 2 extremos da ilha. No centro é o ponto de atracagem dos barcos e não se pode nadar lá. A água é simplesmente geladíssima. Quase não aguentamos de tão fria que é a água. Mas mesmo assim, uma delícia. A praia não tem ondas, só aquelas marolinhas, pois a praia é basicamente uma baía virada para o continente.
Chegada a hora de voltar, pulamos no barco "Pirata" (era o nome dele) e voltamos para a praia de Armação. A volta foi mais tranquilo que a ida, pois não pegávamos as ondas em sentido contrário, balançava muito pouco.
O resto do dia foi tranquilo, voltamos à Sorveteria Monte Pelmo para mais uma sessão de sorvetes (realmente, são muito bons!), passamos no supermercado na volta para comprar uns mantimentos extras e na lavanderia para deixar algumas roupas sujas. Chegando em casa (bem na rua das Gaivotas), fomos surpreendidos por uma tempestade, daquelas de ventania e chuva muito forte mesmo. Pegou muitas pessoas desprevenidas, que saíram correndo desesperadas no meio da rua.
Fiquei apreensivo... como será o passeio de bike amanhã se a chuva continuar ????
Dicas sobre a Ilha de Campeche
- Segundo a funcionária da loja, existem 2 formas de ir para a ilha: a primeira é pegar um bote na praia de Campeche. Me parece que este bote é pequeno, daqueles infláveis com chão rígido, não muito seguro (transporte clandestino), e pelo que ela me indicou, preferimos a segunda opção: ir para a Praia de Armação, onde pegamos um barco maior na associação de pescadores. Não chegamos a verificar como são os barcos da ilha de Campeche, mas se a de Armação são melhores que eles, então...
- O preço do barco (ida e volta) para a Ilha é de R$ 60,00 por pessoa;
- A duração da permanência na ilha é de 4 horas. O dono do barco marca um horário para voltarmos para o Trapiche;
- A lotação da ilha atualmente é de 450 pessoas;
- Algumas trilhas não estão acessíveis. Na hora que chegar na ilha, deve-se informar no local correspondente quais poderão ou não ser feitas. Sempre com guia.
- As trilhas que fizemos são muito simples, demora mais por causa das explicações e podem ser feitas até de chinelo. Custam R$ 10,00 ou R$ 20,00 a mais completa;
- Verifique antes as condições para o mergulho. Quando fomos, tinha chovido fazia pouco tempo e veio um vento do leste, deixando a água muito turva, por isso resolvi não fazer o mergulho.
- Para ir, pode-se levar cadeira e guarda-sol. Vá de chinelo e roupa de banho, pois o barco para na praia para descer, então você vai molhar o pé, perna e até mais se vier uma pequena onda.
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