Chegou o último dia de Beto Carrero World. Amanheceu chuviscando, mas nada demais, chuva fraca. Chegamos cedo no parque, umas 9:10, e notamos que estava mais cheio que no dia anterior, o que estranhei, pois pensei que no domingo é que ficaria mais cheio, e não na segunda.
Entramos tranquilos, neste segundo dia já tínhamos conhecido boa parte do parque e faltava mesmo assistir os outros shows e tirar as fotos com os personagens. O resto era conhecer o resto do parque e passear com mais calma o que no dia anterior não pudemos ver direito devido à correria, e é por isso que recomendo sempre 2 dias, o primeiro é muita correria, você não conhece o parque todo, quer fazer tudo, e no segundo dia você fica mais tranquilo, pois além de conhecer parte do parque, tem uma idéia melhor de onde ir.
Gabriel queria ir no Betinho 4D, um cineminha com os desenhos do Betinho, mas este também estava em manutenção, deixando ele triste, pois ele queria muito. Alias, não me lembro se já disse, um grande problema que vi por lá eram os brinquedos em manutenção, eram vários, e tudo sem previsão de voltar a funcionar. É muito triste mesmo a gente se deslocar de longe, fazer uma viagem dessas e quando chega lá não poder desfrutar das atrações.
Nos dirigimos à Raskapuska, um brinquedo que não tínhamos ido e nem idéia do que era. No meio do caminho, mais um evento chato que só acontece aqui no Brasil, e nunca imaginei que fosse acontecer lá dentro do parque: funcionários dos restaurantes nos abordando na rua fazendo propaganda e chamando para almoçar nos restaurantes deles. Isso é muito chato, detesto até entrar em loja onde o vendedor nos aborda e fica seguindo a gente onde quer que vamos, e dentro do parque acho isso totalmente desnecessário, me senti incomodado.
Saindo do Raskapuska, ficamos "de olho" nos horários para as fotos com os personagens, para não pegarmos muita fila. Estava "quase na hora" (faltavam uns 30 minutos) para a próxima seção de fotos com o Po (Kung Fu Panda), e fomos para a praça. Como estava chuviscando, a seção de fotos foi transferida para o Memorial Beto Carreiro, lugar fechado onde tem toda a história e objetos da vida de Beto Carrero. Chegamos lá e o local para a fila já estava preparado, entramos e nem precisamos esperar demais, a fila já se formou atrás de nós. Alguns minutos depois o Po já estava aparecendo no fundo do corredor, e no horário marcado ele veio, para a alegria da meninada, dançando e fazendo gracinhas.
Continuando o passeio, fomos na montanha russa que a Cris aceitou ir: o Jacaré Dum Dum. É uma super montanha russa radical que deixa todos tensos e de estômago embrulhado.... mas brincadeira a parte, gostamos do passeio. Fomos também no bondinho que sai perto do Jacaré Dum Dum e desce atrás da ilha Pirata. Não pegamos fila, o passeio é legal, pois dá para ver todo o parque por cima, a maioria de suas atrações, e foi bom termos pegado o bondinho lá, pois na outra estação a fila estava imensa, queríamos voltar para a estação mas não deixaram, era obrigatório sair. Voltamos então pela ilha pirata e pela avenida das nações, dando uma parada nas xícaras malucas, um brinquedo super conhecido e divertido, felizmente Gabriel não rodou demais ! Percebi que este brinquedo já estava com cara de velhinho e que precisava de uma boa reforma ou pintura, pois estava bem desbotado e cheio de descascados.
Passamos pela praça que se tira fotos com o Shrek para conferir e eles também estariam no
Memorial Beto Carrero, pois o chão ainda estava molhado. Mais funcionários de um restaurante continuavam fazendo propaganda e nos abordando para que almoçássemos por ali. Continuando a volta, não deu para deixar de entrar novamente no estábulo dos cavalos do Excalibur e dar um bom dia para o Rossi e Dragão. Dessa vez, outros também estavam mais perto das janelas, mas os dois sempre dispostos a receber um carinho já colocavam a cabeça para fora.
Dali, passando em frente ao Memorial (ainda não estava na hora das fotos com o Shrek, e sim do Madagascar), vimos que quem estava posando para as fotos do madagascar eram outros personagens, então paramos para tirar mais fotos ! Esses estavam bem extrovertidos também ! Já ficamos para a outra seção de fotos (do Shrek), que não demorou muito. Os personagens ficavam no fundo do corredor fazendo gracinha enquanto não chegava a hora, e logo que vieram todos aplaudiram. Esses personagens estavam bem animados mesmo, até dançando e fazendo gracinhas com os funcionários, e todos gostaram disso. Mais uma vez (e não cansarei de falar aqui), notamos a falta de educação e respeito das pessoas, que rasparam a entrada do memorial, na parte acolchoada, colocando o nome por lá, uma vergonha mesmo (foto em breve).
Saindo de lá, tiramos mais fotos com os personagens do show excalibur e passamos mais uma vez no estábulo do show O Sonho do Cowboy, onde estavam todos os outros cavalos, exceto o Faísca.
Cada um mais lindo que ou outro. Gabriel queria ver novamente os chimpanzés do Jardim secreto e fomos para lá. A ida foi rápida, mas Gabriel aproveitou cada instante. O mesmo "palhaço" que estava no show do Acqua passeava por ali assustando as pessoas, e testemunhei mais falta de educação desse povo: além das garrafas e lixo jogado no meio da mata, uma senhora acabava de fumar seu cigarro e o jogou (bem na minha frente) em cima da mata, ainda aceso. Uma vergonha mesmo esse povo porco que não sabe onde se joga um papel, um plástico e até mesmo coisas piores (desculpem-me o desabafo).
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Velozes e Furiosos
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Terminado o lanche, ainda umas 12:35, notei que a fila para o show das 14:00 começava a se formar. O sol também saiu firme e forte, e eu fui para lá esperar 1 hora até os portões serem abertos, sob o sol e muito calor. Tive que passar muito filtro solar para aguentar esse tempo todo. As pessoas foram chegando e a desorganização começou a se mostrar, pois o local era muito aberto e os fura-fila (outro mal que afeta esse povo) começaram a dar as caras. Presenciei até uma família estrangeira aceitando colocar 2 crianças desconhecidas, de outra família, junto com eles, inacreditável. Foi muito difícil mesmo, mas olhando para trás eu me conformava, pouco tempo depois já não dava para ver o final da fila. Gabriel e Cris ficaram na sombra ou no bar e ficava conversando pelo rádio com eles. Quando finalmente abriram o portão, parecia porteira de gado, tudo mundo desesperado correndo, e nem precisava, pois o local é muito grande e todos tem uma boa visão. Pegamos um lugar na primeira fila, para mim, bem melhor, apesar dos cabos que ficam na frente (e não atrapalham muito), as outras fileiras são muito apertadas.
Logo no início do show, já começamos a ver a falta de respeito e educação de certas pessoas, que ocupam lugares preferenciais e ainda anunciam em alto e bom tom que não estão nem aí, arranjando uma desculpa esfarrapada para ocupar o lugar, ou também outros que saem da sua cadeira e param bem na nossa frente para tirar fotos, atrapalhando toda a visão do show, e demoram para sair até pedindo.
O show começa com algumas manobras entre vários carros, até 6 ao mesmo tempo, sendo um verde e outros vinho, sendo que o verde seria o mocinho da "história" que está carregando um pacote e que os bandidos estão atrás. Esta é a mesma narrativa de Orlando. Com o desenrolar da "história", os personagens mudam de veículos, pegando motos e até um caminhão, sempre fazendo manobras radicais. Não quero me alongar nem dar detalhes das manobras, pois este não é meu objetivo, então vou direto ao ponto final: minha análise sobre o show.
O show em si é muito legal, o cenário é quase idêntico com o cenário de Orlando, com poucas diferenças. No início, o rapaz fala no microfone que este é o melhor show do mundo, que não é preciso ir para Orlando e outros lugares, mas não é bem assim. As manobras que fazem são ótimas, dou todo o crédito à equipe, que é muito bem treinada para o que fazem, no entanto, o show não passa disso: manobras radicais. Infelizmente, a "história" se perde em vários momentos e fica muito superficial, muitas vezes nem parecia uma perseguição. Um exemplo que dou é quando eles (mocinho e bandido) pegam as motos e as deixam fazendo zerinho sozinhas enquanto pedem aplausos para o público. Quando isso é atitude de quem está fugindo ou perseguindo alguém ? O show que assistimos em Orlando (que é o mesmo da Universal) envolveu muito mais do que as manobras, elas estavam fortemente ligadas à história, e teve também tiros com armas de fogo (de brinquedo, é claro), jet ski, saltos e até uma pessoa em chamas. Colocaram até uma distração com o Relâmpago MacQueen no meio da apresentação ! Então eu repito, no show do Beto Carrero, o que teve basicamente foram manobras radicais, não que não seja legal, mas estava esperando algo mais caprichado para um show do Beto Carrero World, além do que nem ficamos sabendo o que tinha nesse misterioso pacote. Mais tarde me lembrei de vídeos que mostram até que existe um loop (que não tem em Orlando e vi esse loop fora do cenário) no show do Beto Carrero, eles não utilizaram.
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Fomos então para o Trenzinho Dinomagic, no dia anterior a fila estava imensa, mas não fiquei muito preocupado, pois são uns 2 trens que circulam e em cada trem cabem muitas pessoas. É um passeio muito agradável, bem no estilo do Raskapuska, mas em um trem aberto, através de uma grande extensão e passando por vários cenários, sempre com o Betinho narrando todo o percurso, as atrações e tudo mais. Notei que vários cenários precisam de um retoque, um capricho, pois as estátuas estão desgastadas, desbotadas e cheio de mato ou galhos em cima, parecendo velhas e abandonadas, e alguns cenários poderiam ser animados também, com algum capricho essa atração pode melhorar muito. O melhor ponto é quando o trem é parado por bandidos (reais) e todos são salvos graças ao Beto Carrero. Uma surpresa muito agradável naquele passeio, parabéns aos atores. Gostamos muito do passeio ! Vale a pena conferir !
Infelizmente, alguns passageiros insistem em fazer chacota dos cenários ou das apresentações, dando gargalhadas e não dando o mínio de valor, como aconteceu perto da gente, e em algumas partes, perdendo toda a graça, quando ficamos no escuro e começam a fotografa "o nada" para ver o que vai acontecer. Infelizmente temos que suportar tudo isso.
Terminado o passeio, a Cris foi para a fila do show O Sonho do Cowboy, pois não poderíamos
perder, para mim seria o melhor show (por ser um musical) e também o show de fechamento de nosso passeio. Enquanto isso, Gabriel quis ir novamente na Firewhip, e entramos novamente na fila (ficando sempre em contato com a Cris no rádio para saber a situação da fila). Não demorou muito para chegarmos na nossa vez do brinquedo. Demos mais outra volta e fomos encontrar com a Cris na fila, faltava pouco para abrirem as portas para o show. O sol a esta hora já tinha ido embora, mas a chuva estava ameaçando, felizmente abriram antes que caísse, pois no meio do show, ela ficou muito forte.
O Sonho do Cowboy
Este é o melhor show ou atração do parque. O show é um musical contando uma história de um menino que sonha em ser cowboy, e acaba passando por várias situações dessas que conhecemos no velho oeste, com mocinho e bandidos. Tudo é muito bem cuidado, o cenário muito bem feito, a história é bem empolgante e os efeitos muito bem feitos.
Como já disse acima, o show é um musical, então as músicas sempre presentes dão um toque especial à história, misturando comédia e até a participação do público. Uma nota especial para quem for, verifique com cuidado o lugar que vai sentar, pois existem algumas colunas (como todo picadeiro de circo) nas direção das pontas do palco, e as cadeiras que ficam atrás devem ter a visão bloqueada. Então, fique atento ! No corredor de acesso ao teatro, existe também uma lanchonete com venda de pipoca e outros itens, muitas pessoas me perguntaram onde tinha comprado, pois não tinha nenhuma placa e ninguém avisou.
Este show é um exemplo do que eu mais esperava do Beto Carrero World, e foi muito bom ter fechado a visita com uma atração dessa. Recomendo a todos que façam o mesmo, e que deixem para assistir este show no final (mesmo porque ele começa às 18:00, hora que o parque todo termina seu funcionamento, mas se for passar mais de um dia lá...), mas cuidado para não perder, seria imperdoável !!!
Findo o dia, fomos para o hotel, onde jantamos no próprio restaurante um buffet de massas e fomos dormir (bom, eu ainda tinha que atualizar este blog...), pois no dia seguinte era dia de voltar para casa....
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