20 de março de 2015

Dia 9 - GCT, West 3rd Common, Greenwich, Cabaret

      Acordamos e fomos visitar a Grand Central Terminal, o mais famoso terminal de trans de New York. É um terminal imenso, lá existem 117 trilhos de trem saindo além da integração com algumas linhas de metrô.
      A estação tem muita história por trás de sua construção, e já foi palco de diversos filmes, como Madagascar, os Intocáveis, Eu Sou a Lenda, etc... e lá dentro existem restaurantes, alguns até famosos, lojas imensas e também o famoso Mercado Central, com diversas "lojinhas" de delícias que faz a gente ficar tonto: doces, tortas, pães, açougue, frutas, hortaliças... tudo... sendo impossível não levar nada. O GCT também se destaca pela sua limpeza, tudo muito limpo e muito bem cuidado. 


      Passeamos por todo o GCT, e saindo de lá, fomos dar mais uma passada na loja Nintendo World, pois neste dia eu recebi uma convocação de uma inauguração do jogo Mario Party 10, e parece que teria uma boa festa por lá, além disso eu resolvi comprar mais um jogo para o Gabriel, mas ao chegar na loja, vi que de inauguração não tinha nada, apenas começaram a vender o jogo, mas nada especial, além do que a loja estava lotada, uma fila enorme no caixa. Resolvi então passar outro dia para comprar o jogo, não estava com tanta pressa assim !



      Saindo da Nintendo World, uma grande surpresa: começou a nevar !!! A neve estava prevista desde segunda-feira e até a hora que começou a nevar a previsão acertou ! Incrível !
      Fomos almoçar em uma hamburgueria chamada West 3rd Commom, que de acordo com alguns sites, era a melhor de New York, com um pão especial do chef e a carne também especialmente feito de forma única. Ela também era bem perto do encontro do tour do Free Tour By Foot que eu tinha agendado, então aproveitamos para conferir a hamburgueria. Pedimos um sanduíche de baguete para repartir (as comidas lá são enormes), e aproveitei para tomar um vinho e o hambúrguer que pedimos estava muito gostoso e caprichado, mas imagino se um com um pão mais tradicional ao invés de uma baguete ficaria mais gostoso ainda. 
       Durante nosso almoço, a neve apertou, os flocos ficaram maiores e o frio também, então a Cris resolveu voltar para o hotel, enquanto eu iria para o tour. Fomos em direção à saída do tour, que ficava perto da estação do metrô, debaixo da neve, e no meio do caminho achamos uma bakery/cafe chamada Mille-feuille, então entramos para comer uma sobremesa e demos sorte, pois o cafe era simplesmente delicioso. Os que pedimos estão nas fotos abaixo, e aproveitamos cada minuto.







     
      Deixei a Cris na estação do metrô e fui para o tour. Mesmo na neve, várias pessoas compareceram, e passeamos por várias partes do bairro Greenwich Village. O tour foi ótimo, a guia foi bem simpática e nos contou várias histórias do local. Enquanto isso, a neve me castigava, meu sapato não era adequado e ficou ensopado, somando com o frio, no final do tour eu quase não sentia mais meus pés. A neve estava forte, todos ficamos bem molhados, mas valeu a pena. Como comparação para se ter uma idéia de como a neve estava forte coloco logo a seguir 2 fotos da praça Washington Square. A primeira tirei quando estava indo para o tour, e a segunda foi no final do tour, 2 horas depois.




















      Depois de ter terminado o tour, voltei para o hotel para descansar e nos arrumar para o terceiro show da Broadway agendado: Cabaret. Saímos já anoitecendo, a neve já havia parado, mas as ruas ainda estavam brancas e molhadas. O teatro fica bem perto do hotel, fomos andando e chegamos bem rápido, mas antes paramos em uma Deli ao lado do teatro para fazer um lanche, pois ainda não tínhamos jantado. Pedimos omelete, e a comida estava muito gostosa e ainda veio com torradas de acompanhamento.

      Entramos no show, e infelizmente, tenho que admitir que preferiria não ter entrado, pois não valeu a pena. Não gostei do show por vários motivos, achei a história muito fraca, os atores não convenceram muito e o ambiente não era nada prazeiroso, os atores ficavam fumando durante a peça, mesmo que faz parte para tentar parecer um cabaret, fica muito ruim para os não fumantes ter que aguentar tanta fumaça e cheiro dos cigarros. Não foi o que esperávamos, queríamos ter ido em um show melhor.

      Voltamos para o hotel mas antes tirei algumas fotos do resultado da neve pela cidade.

19 de março de 2015

Dia 8 - Intrepid, Videogames New York

      Resolvi todo dia anotar a temperatura de manhã, para me lembrar o quanto passamos frio nesta viagem. Neste dia, -2º C e a temperatura aparente nem sei dizer, deviam ser uns -8ºC.

     A programação neste dia era basicamente a visita do museu Intrepid.

18 de março de 2015

Dia 7 - Levain, Museu História Natural, Orquestra Carnagie

      A programação desse dia também estava bem simples. passaríamos o dia todo no Museu de História Natural e à noite assistir uma Orquestra. 

      Como sempre, amanheceu muito frio, a temperatura real era de -1ºC. Acordamos no horário normal e pegamos um metrô em direção ao museu. Mas antes tinha que passar em uma "bakery" que achei pela internet e que é famosa por fazer o melhor cookie de NY: a Levain Bakery. Como ela era perto o do museu, fomos lá primeiro.
     A Levain é pequenina, fácil de passar direto (na verdade eu passei, a Cris é que achou), fica no subsolo de uma casa, e o esquema lá é comprar e sair comendo, mas tem pequenos balcões para quem quer ficar, só que são bem pequenos mesmo, devem caber no máximo 4 pessoas no total. O cookie que pedi foi o "Dark chocolate with peanuts" (Chocolate meio amargo com amendoim) e devo dizer: maravilhoso, e realmente, ele é imenso, quase não dá para comer todo, pelo site, são 600 calorias no total !


       Saindo do Levain, fomos para o museu. O Museu de História Natural é fantástico ! Imenso ! Muito bonito. Entramos lá e nos orientaram a deixar o casaco e mochila no "coat check", que é um serviço para guardar esse material, free, pois não pode entrar com mochila nas exposições, e como o ambiente lá dentro é climatizado, não é necessário o casaco. Fomos visitando as áreas que a Cris mais gostaria de ver, pois para visitar o Museu todo seria necessários uns três dias. Algumas partes, exposições especiais do museu é paga, e como nosso CityPass nos dava direito a entrar em uma delas, então escolhemos um planetário com uma exposição sobre nosso universo. Fomos direto para lá. Visitamos várias áreas depois, não dá para descrever aqui todas, os detalhes, o melhor mesmo é ver ao vivo. 
      Chegando a hora do almoço, e depois de ficar procurando um pouco, fomos em uma lanchonete dentro do Museu. Tomamos mais uma sopa, lá toda lanchonete vende uns tipos de sopa padrão, são delicosas e caem muito bem com o frio que estava fazendo.

     Saímos do museu cansados, e voltamos para a Time Square. Lá, passamos na Godiva Chocolatier, uma loja de chocolates maravilhosa, estávamos tentando arranjar um tempo para comprar alguma coisa lá, e essa era a hora. Fiquei apaixonado por um moranguinho do tamanho da palma da minha mão, inacreditável... comprei a versão coberta com chocolate meio amargo, é claro, uma delícia... ainda ficamos com água na boca com as outras delícias de lá, principalmente um sorvete tipo desses italianos que tem no Brasil, mas com chocolate belga, e com a borda da casquinha cheia de castanhas e chocolate.... mostrarei em algum post mais a frente. 

     Voltamos para o hotel para descansar e nos arrumarmos para assistir a Orquestra Filarmônica da Filadelphia no Carnagie Hall, uma das melhores salas de orquestras de Nova York, que fica pertinho do hotel, bastando ficar a esquina e subir 2 ruas. Chegamos lá, troquei meus tickets que tinha comprado pela internet e subimos pelo elevador até nosso andar que era o 4º. A sala de orquestera é imensa ! São uns 6 andares de cadeiras. Todas com boa visão. Ficamos com uma vista muito boa, e o áudio perfeito. Foi outra maravilhosa experiência ouvir boa música em um excelente lugar.

       Acabada a orquestra, estávamos com fome, não tínhamos jantado, então fomos jantar no Brooklyn Diner, um restaurante típico americano indicado por um amigo nosso, e que era do lado do Carnagie Hall, bastando atravessar a rua. Entrar nesses lugares sempre é muito gostoso, pois lá fora é um frio e dentro o aquecimento não nos deixa querer sair. O ambiente do restaurante é muito legal, fomos muito bem atendidos, o local estava pouco movimentado, possivelmente por causa do dia e da hora (era tarde!). Os pratos eram muito caprichados, pedimos sanduíche e o meu era de uma carne especial deles, com um gosto bem acentuado chamada Pastrami. 



17 de março de 2015

Dia 6 - Saint Patrick Parade, Mcgee's, High Line, Les Miserables

     Frio, muito Frio, amanheceu chovendo pouco, mas logo parou, e fico impressionado com a previsão meteorológica dessa cidade. Tomamos o café da manhã no hotel e saímos para a Madison Ave. É dia de São Patrício, portanto o ponto final era a Catedral de São Patrício. Neste dia estava programada a famosa parada de São Patrício que vemos sempre em filmes. Descemos a Madison olhando as lojas até a catedral. Chegando lá, a porta da frente estava fechada, mas encontramos a lateral aberta. Entramos para conhecer a igreja por dentro, e descobrimos que estava acontecendo uma missa, meio exclusiva (não exatamente exclusiva, mas a parte central da igreja estava reservada) para os militares que iriam participar da parada. Estava no final, então esperamos acabar e saímos depois de todos, visitando a lojinha da catedral antes.
     Como a parada iria começar somente às 11:00, e ainda eram no máximo 09:30, resolvemos passear pelo Rockfeller Center novamente, e como toda visita ao Rockfeller não podia faltar uma ida à Gamestop (é claro!) para comprar alguns joguinhos e (of course) Nintendo World, para comprar meu 3DS e outras coisinhas mais. Paramos também na Lego Store novamente para conferir a loja com mais calma, embora estivesse tudo cheio. 

      Saindo de lá, voltamos para a 8ª Avenida para procurar um lugar para assistir a parada. A rua estava lotada, difícil até de andar, muitos adolescentes passando já claramente alterados (pela cerveja), um até perguntou algo para a Cris (que não me lembro agora, mas sua língua estava toda colorida, do líquido que estava na garrafa na sua mão), ficamos rindo a tarde toda da cena.
      Com dificuldade, caminhamos pela rua acima, desviando da multidão até acharmos um pequeno espaço para nos encaixar e esperar a parada começar. A cidade inteira estava muito animada, todas as pessoas usavam pelo menos um enfeite de São Patrício, um broche, um boné verde, um cachecol, etc.. 
      A parada começou e ficamos um bom tempo assistindo. Foram inúmeras bandas e grupos desfilando, grupos  de High School, veteranos, a maioria militares. É como o nosso 7 de setembro. As pessoas lá são muito animadas e gentis, uma moça na nossa frente até ofereceu um pompom de torcida com as cores da Irlanda para a Cris, que ficou com ele. 

      Depois de um tempo a fome "bateu" e saímos para comer. Decidimos que nada melhor do que festejar esse dia almoçando em um pub irlandês, então resolvemos ir no Mcgee's, um pub que tinha pesquisado antes, perto do hotel e inspirado no seriado How I Met You Mom que não assistimos. O pub estava cheio, muito animado, muitas pessoas no bar bebendo e comemorando o dia, tivemos que esperar um pouco nossa mesa ser disponibilizada mas não demorou muito. O almoço estava delicioso, mesmo não querendo muito um ensopado como o que pedi (no cardápio não indicava que era ensopado), a Cris pediu uma Shepper's Pie. O vento estava fortíssimo, e enquanto isso, na televisão ainda passava a parada, que demorou bastante para terminar, não sabíamos que demorava tanto, mesmo depois que terminamos de almoçar a parada ainda não tinha acabado.

      Terminado o almoço, fomos conhecer o High Line, que é um parque criado em NY, feito em uma linha de trem suspensa que foi desativada há muito tempo atrás, e ao invés de demolir resolveram construir um parque, que fez muito sucesso e muitas pessoas vão passear por ele. A Cris resolveu que queria ir a pé (mesmo eu falando que era longe!) e começamos a andar... andar...andar... depois de uns 30 minutos andando, resolvemos voltar para a avenida de onde partimos para pegar um metrô para o lugar onde sabia que existia uma entrada para o High Line. Finalmente chegamos lá, e pudemos conferir o parque. Mais uma vez, embora a vegetação desta época do ano não colabore muito, o parque tem seu charme, que se destaca no meio dos imensos prédios e as ruas abaixo dele. Ele corta uma boa parte da cidade, e imagino a beleza dele na primavera, com o verde e as árvores floridas. 

      Depois do passeio no High Line, voltamos para o hotel para nos arrumar para a peça da Broadway que a Cris mais queria assistir: Les Misérables...
      O espetáculo é lindo, digno de cada dólar gasto lá. Recomendo a todos que forem em NY a assistirem essa peça. Fantástica.

      Saindo do teatro, estávamos com fome, pois comemos apenas algumas castanhas lá dentro, passamos na loja da M&M para ver se tinha alguma lanchonete lá mas não tinha, paramos então em um desses Café Deli (Premium Café Deli) no caminho para o hotel. Esses "Delis" são basicamente a mesma coisa, servem quase sempre a mesma comida, mas como a maioria dos estabelecimentos estavam fechados fomos nesse mesmo. A cris pediu uma massa montada na hora, e eu pedi um misto quente, pois não estava com vontade de comer nada pesado... só que... o misto foi feito na chapa... quando cheguei na mesa, o papel que ele estava envolvido já estava todo engordurado... argh... mas foi desse jeito mesmo.

16 de março de 2015

Dia 5 - Estátua, Tisserie, Insurgente

      A programação deste dia era muito simples, praticamente era a visita à Estátua da Liberdade, o símbolo de Nova Iorque, que até este dia vimos apenas pela televisão. 

      Programei com antecedência nossa visita através do site oficial que vende as várias modalidades dos tickets do passeio. Para quem não sabe, a Estátua da Liberdade fica localizada em uma ilha (a Liberty Island) na entrada de NY. Os visitantes só podem entrar na ilha comprando um ticket em um barco da empresa citada acima, e é altamente recomendado comprar com meses de antecedência, pois o passeio fica cheio. O passeio também inclui a visita à Ellis Island, outra ilha próxima onde antigamente eram recebidos os imigrantes. Como exemplo, no momento que estou escrevendo este relato, já estão vendidos os tickets para os próximos 3 meses ! Existem 3 tipos de passeio:
  • Reserva apenas: passeio onde você apenas irá desembarcar na Liberty Island e na Ellis Island, incluído o tour de áudio. Você fica só pela ilha, não é possível entrar na Estátua.
  • Reserva com acesso ao pedestal: Este ticket inclui o anteror, mas te dá acesso ao pedestal da estátua, onde existe um museu para se visitar. 
  • Reserva com visita à coroa: Este último ticket, inclui o acesso total à ilha e à estátua, onde você pode subir até a coroa (cabeça) da estátua. É importante salientar que são 180 degraus, não existe elevador para a coroa.

      Como programei a saída para as 10:00 da manhã, acordamos tranquilamente, tomamos o café da manhã no hotel e partimos de metrô para o Battery Park, onde os barcos para a Liberty Island são atracados. Na ida, saindo do metrô, infelizmente esqueci minhas luvas no vagão e quando voltei para pegá-las o metrô já tinha ido embora e fiquei sem luvas.

       Pegamos o barco na hora marcada, mas antes de entrar nele, passamos pela seção de segurança, com Raios X e detectores de metal, tendo que retirar até o cinto para passar, igual nos aeroportos. Passada a segurança, finalmente embarcamos para a Liberty Island. O barco é grande, comum a todos esses de transporte de turistas, com 3 andares para acomodar muitas pessoas. Ficamos no último andar, aberto, onde pudemos apreciar a vista e todo o passeio, acompanhados pelas gaivotas por todo o percurso.


     A "viagem" é rápida, demora uns 15 ou 20 minutos até atracarmos na Liberty Island. Durante o translado, as gaivotas ficam nos acompanhando bem de perto, da mesma forma que em Bariloche, e a paisagem é linda, com Manhattan se afastando e a estátua se aproximando. 


      Chegando na ilha, desembarcamos e pegamos o tour de áudio. Nele ouvimos muitas histórias sobre a ilha e a estátua, de acordo com o local que estamos, bastando digitar o número correspondente do local nele, mas confesso que não consegui ouvir demais, pois o tour é cansativo, fala-se muito e se for acompanhar, você fica parado em um lugar durante muito tempo, então o que acontecia é que quando o audio chegava em um ponto, já tinha passado há tempo. Para quem gosta e quiser acompanhar, recomendo levar um headfone, pois eles não fornecem e embora dê para ouvir tranquilamente colocando o audio no ouvido, fica muito mais cômodo com o headfone.
      Fomos para um pequeno mirante logo depois da entrada, onde temos uma bonita vista de Manhattan no fundo, e depois fomos fazer o tour em volta da estátua escutando o áudio. Como citei acima, não consegui acompanhar e acabei desligando o audio mas mesmo assim deu para ouvir muitas histórias interessantes sobre a construção da estátua. Depois de dar a volta fomos para a entrada da estátua. Lá, tivemos que alugar um armário pois não era permitido subir com mochilas e bolsas, e depois de passar pela entrada, outra surpresa: mais Raios X. Não entendo por que tivemos que passar por mais uma seção de segurança, visto que para embarcar tivemos já que passar por uma. Comparando com um aeroporto, seria como passar pelo raio-x no embarque e depois em outro logo na porta do avião...

      Entramos então no pedestal da Estátua, onde tudo era mais escuro e muito bem cuidado. Uma réplica da tocha da estátua (acho que era uma antiga que foi substituída) estava bem no meio do salão. Fomos direto para a entrada para a coroa, onde pegamos um elevador que nos levou a alguns andares acima, o resto era todo de escada, 180 degraus dessa escada íngreme rotativa, e em algumas partes tem um espacinho (bem pequeno) para descansar e deixar os mais apressados passarem. Lá dentro faz muito calor, não tem refrigeração, e como a estátua é de bronze somado o exercício da subida, tivemos que tirar nossos casacos !
      Lá em cima na coroa fiquei espantado, pois pensava que era uma sala grande, onde poderíamos andar e fosse ter várias pessoas (como o topo da Torre Eiffel), mas nada, o local é muito pequeno, estávamos nós dois e mais outras 4 pessoas lá e estava ficando apertado. Mais do que 6 lá em cima não cabem direito, e até para tirar fotos fica difícil, muito pequeno, mesmo assim valeu a experiência, a vista é muito bonita. 


Vista do Pedestal


    Descemos e saímos pelo pedestal, onde podemos rodear a estátua perto de seus pés, apreciando a vista e tirando algumas fotos. Nos dirigimos para o porto onde várias pessoas já estavam esperando o próximo barco para a próxima parada: a Ellis Island.

     Paramos na Ellis Island e entramos no bloco principal. Como falei acima, a Ellis Island era utilizada como controle de imigração. Todos os imigrantes que chegavam nos EUA eram desembarcados nesta ilha para uma análise clínica, verificando qualquer tipo de doença, desde mental até física, e eram marcados. Aqueles que estivessem doentes eram retidos no hospital da ilha para tratamento ou poderiam ser enviados de volta.
       É uma construção impressionante e o material exposto é muito intrigante, mostrando a história do lugar,, como eram conduzidas as entrevistas e os exames. Tem muita coisa para se ver por lá, mas o passeio é basicamente esse. Passamos por uma das partes do museu e fomos almoçar na lanchonete de lá, que tem uma boa variedade de comida, mas acabamos tomando uma sopa, que combinava muito com o frio.
      Depois de passear mais pelo hotel, nos dirigimos para fora para pegar o barco de volta a Mahattan, mas a fila estava GIGANTESCA. Pedi para a Cris se sentar em um banco enquanto ficava na fila. Esperei mais ou menos uma hora e meia para poder finalmente embarcar e voltar para Manhattan e neste meio tempo umas 3 embarcações da mesma empresa atracaram vazias na ilha e saíram vazias também. 

      Voltamos para o metrô e paramos perto do hotel, mas antes, paramos na Tisserie, uma bakery perto do hotel que achei pelo google Maps na etapa de planejamento. Não é muito grande e é fácil de não se achar, pois a entrada é discreta ao lado de outra lanchonete grande. Entramos e o ambiente era muito gostoso, muito aconchegante com muitas delícias expostas e outras só olhando o menu, muito difícil de escolher. Foi um lanche maravolhoso, pena não termos voltado lá outro dia.



      Voltamos para o hotel e, ao entrar no quarto, começo a ouvir uma gritaria de uma mulherada que voltava a cada 3 minutos. Fiquei "encucado" com essa gritaria e como precisava comprar água, desci e aproveitei para ver do que se tratava. Na rua atrás da entrada do hotel (a que nosso quarto tinha vista) estava uma multidão. Toda hora um carrão preto parava, saia alguém e a mulherada gritava. Perguntei para uma menina do meu lado e ela disse que era a première do filme Insurgente !!! Que sorte ! Tentei tirar uma foto sempre que a mulherada gritava mas não saiu muita coisa não, mas deu para eu ver um ator japonês que depois fiquei sabendo que era o Daniel Dae Kim (acreditem, é o de terno cinza da foto borrada!), que fez o papel de Jack Kang, líder da facção Franqueza.




   Cansado da gritaria, fui comprar a água e uns docinhos e voltei para o quarto.

15 de março de 2015

Meia Maratona de Nova Iorque

     Sou péssimo em escrever, e não sou muito bom quando o assunto são os sentimentos, então como posso descrever as tantas emoções que passei neste dia ? Vamos tentar !

Dia 4 - Meia Maratona, Rockfeller, Hockey

     Este foi um dos dias mais esperados. Acordei pelo menos 2 vezes à noite, ancioso. No dia anterior eu deixei tudo arrumado para minha corrida, chequei o despertador, etc... mesmo assim não consegui relaxar. 

     Mas este dia tem muito mais para contar do que a corrida, muita coisa aconteceu. Portanto, deixei o relato da corrida em um tópico separado, veja aqui

14 de março de 2015

Dia 3 - Tour da Cris, Wicked, Hard Rock Café NY

      Amanheceu chovendo muito. Tomamos o café da manhã no hotel, que fornece o que chama de Café da Manhã Continental, com alguns tipos de pães, vários tipos de muffins, iogurte, mel, 3 frutas, sucos e cereais. O Café e chá é servido diretamente na mesa. Pode-se comprar algo mais elaborado também pelo menu, como omeletes e torrada francesa, mas esse café da Manhã Continental já serve como uma boa refeição para começar o dia.

      Neste dia eu tinha programado o que chamei de Tour da Cris. Saímos pela cidade para visitar uns pontos que a Cris gostaria de conhecer em seu primeiro dia em NY. É claro que ela resolveu que não iríamos pelo caminho que tinha planejado (e que ela não quis olhar com antecedência para aprovar ou fazer sugestões), mas sim pelo caminho contrário. Pegamos os guarda-chuvas que o hotel disponibilizava e caminhamos em direção à 5ª avenida, uma das mais conhecidas de NY e que contém as lojas mais caras que se conhece, como: Tiffany & Co, Apple. Gucci, Prada, Louis Vuitton, Ermenegildo Zegna, etc.
      Descemos a avenida até chegarmos à Catedral de St. Patrick, que apesar de estar em reforma, com andaimes todos ao seu redor e internamente, não consegue esconder toda sua majestade. Uma linda igreja de construção datada de 1858 a 1878, que se destaca no meio de tantos edifícios altos e modernos. Tiramos apenas algumas fotos externamente (tinha programado assistir uma missa no domingo) e fomos para o conhecido Rockfeller Center, bem em frente à Catedral, apenas atravessando a rua.

       O Rockfeller Center é um famoso edifício de NY, que possui um terraço vistável chamado de Top of the Rock, no 67º andar. Neste momento não subimos no terraço, e estarei falando mais para frente sobre ele, mais no final da viagem. No Rockfeller passeamos pelo seu interior e fomos ver a pista de patinação no gelo que fica montada até o mês de março. Com a chuva, o local estava bem vazio e ninguém estava patinando. Visitamos várias lojas no que chamam de Rockfeller Plaza (entre elas, a Gamestop !!!). Também ali, virando a esquina, ainda no Rockfeller Plaza, fiz questão de parar em um dos pontos obrigatórios para mim: o Nintendo World !

      O Nintendo World é uma loja maravilhosa para quem gosta de Video Games como eu. Ela possui 2 andares, muito espaçosa. O andar de baixo estava mais dedicado ao console portátil 3DS e muitas mercadorias para adolescentes e adultos, como camisetas de tamanho maior. No centro da loja, uma grande mesa com diversos consoles para todos testarem, além de muitos outros em bancadas em frente às janelas. Não contei, mas deveriam ter por volta de 20 3DS ligados para qualquer um testar. Até achei livros de piano das músicas do Mário e Zelda para meu filho tocar em casa.

  
     O andar de cima continha um painel dedicado à série Zelda, com todos os consoles e lançamentos de todos os jogos feitos dessa coleção (veja foto abaixo). Além do painel, diversos WiiU (mais ou menos umas 15 unidades) estavam espalhados em parte da loja com jogos para as pessoas poderem testar e se divertir, e também muitas mercadorias relativas aos jogos da Nintendo, mas voltados a crianças mais novas.Ficamos por lá um tempinho, o suficiente para eu pesquisar preços e decidir algumas compras.

      Continuamos nosso passeio descendo a 5ª Avenida, passando em uma ou outra loja no caminho. A próxima parada foi a Biblioteca Pública de New York. Um lugar fabuloso, aberto para o público, com muitas salas de estudo. Para os turistas, a biblioteca fornece folhetos e até um aplicativo para celular com explicações. Uma pena para nós foi que a sala Rose, a mais bonita e famosa estava fechada para reforma e não pudemos vê-la. Pudemos passear por todo o resto da biblioteca e conferir sua beleza. 


      Saindo da biblioteca, viramos a esquina e paramos no Bryant Park, localizado logo atrás dela. É um pequeno parque público, com um espaço onde todo inverno é instalada uma pista de patinação (já tinha sido retirada na nossa visita), muito bonito e parece ser bem aconchegante, quando não está frio e molhado como estava no dia...


Continuamos nosso tour voltando pela 41St até chegarmos à Times Square, famosa e conhecida por todo mundo pelas suas luzes intensas e sua movimentação contínua. Passaremos muito por lá, pois é perto e é caminho do nosso hotel. E realmente, a Times Square é única, muitas luzes, muitos painéis com propagandas, com avisos, um deles tirava fotos e mostrava todos (postarei esse no dia que passamos por lá, sem chuva).



    Estávamos com pressa, e não deu nem mesmo para almoçar, estávamos famintos. Mas mesmo assim, voltamos para o hotel para nos arrumar e à tarde fomos assistir o primeiro show da Broadway: Wicked. O teatro fica bem perto do hotel, fomos andando. Antes, a Cris teve que parar em uma loja para comprar um sapato para ela, pois não combinava nada uma roupa bonita com tênis de corrida azul e rosa ! A única notícia que tínhamos da nossa mala perdida foi que tinha sido achada e seria entregue no hotel, só não sabíamos quando, e como tínhamos o chá da tarde no Plaza Hotel (ambiente muito formal), não dava para ela ir de tênis !
      Voltando ao  assunto teatro, fomos até o Gershwin Theatre. Compramos 2 sacos de uma mistura de "nuts" com confetti para camuflar a fome e fomos para a sala. As poltronas que comprei (H-1013 e H-104) foram perfeitas, com uma boa distância e altura do palco. A peça é linda, fantástica, muito bem feita e atuada. Adoramos !



    Saindo de lá, íamos para o Hotel Plaza (Esqueceram de Mim 2), pois tinha agendado um Tea Afternoon. Fiz a reserva através do site do hotel para as 17:15. Fomos a pé, não era longe, mas chegando lá nossa reserva estava confirmada, mas nos informaram que o horário que serviam o chá da tarde era até 16:30, e nesse horário (17:15) só serviam coquetéis. Saímos frustrados pois não tinha nada no site avisando sobre isso, e resolvemos então ir para a Times Square jantar no Hard Rock Café !

      Fomos de metrô, e chegando lá, fizemos o check-in. Nos avisaram que iríamos ter que esperar mais ou menos 1 hora (ou mais, acho), anotaram meu telefone para nos enviar uma mensagem quando ela estivesse pronta. Fomos então na loja Toy's R Us, logo em frente, uma loja de brinquedos fantástica, com 4 andares de pura alegria para as crianças, e devo dizer: que loja !!! Cuidado quando levarem suas crianças lá, pois é um sonho para qualquer uma! Os funcionários ficam "brincando" com alguns brinquedos no meio da loja, para demonstrar, como aviões, helicópteros, massinhas, etc... mas o destaque é a roda gigante localizada bem no meio da loja, que ocupa os 4 andares dela. É a primeira visão que temos quando se entra na loja.

      Depois de passear um pouco pela loja recebo a mensagem do Hard Rock informando que nossa mesa já estava disponível, e só tinham passados apenas uns 20 minutos ! Chegamos no Hard Rock Café e nos acomodamos, como sempre, muito bem atendidos. o ambiente não é nada diferente do que os outros, com a diferença do tamanho, este é o maior Hard Rock Café que eu já fui, imenso, são uns 2 salões, e como estava cheio ! Além do atendimento, a comida (padrão entre os Hard Rocks) estava deliciosa.