24 de abril de 2015

Dia 15 - Volta para casa


     A viagem acabou... mas ainda tínhamos parte de um dia para aproveitar. O dia amanheceu mais quente, 9º C, estava chovendo um pouco. Passamos a manhã terminando de arrumar as malas. conseguimos no hotel fazer o Check-Out mais tarde (deveríamos sair do hotel às 12:00), então fomos almoçar em um Pub Irlandês perto do hotel chamado The Irish Pub.

     O lugar era muito legal, muitas televisões espalhadas pelo restaurante, todas passando um esporte diferente, ambiente aconchegante e uma comida deliciosa e caprichada. Pedi uma Shepperd's Pie e a Cris um Fish & Chips.




      Voltamos para o hotel, fechamos a mala, e fizemos o Check-Out. como o vôo era apenas às 19:00, o hotel ainda ofereceu deixarmos as malas guardadas enquanto passeávamos até a hora de ir para o aeroporto, mas decidimos sair logo para lá. Neste momento, estava com um dilema: ir para lá de metrô era mais barato (muito mais), mas fiquei imaginando como eu iria descer as miúdas escadas das estações com essas malas, a Cris, grávida, não poderia me ajudar. Depois entrar no vagão com todas elas... achei melhor então chamar um transporte diretamente pelo hotel., pois o Táxi iria sair quase o mesmo preço.

      Me surpreendi quando o transporte chegou, um super carro, gigante, com espaço para umas 10 pessoas... muito confortável. Este tipo de transporte é comum em Nova Iorque, vi muitos andando por lá e eram os mesmos que estavam levando os artistas do filme insurgente naquela noite. Fomos até o aeroporto La Guardia com muito conforto, mas demorou um pouquinho, pois o trânsito de Nova Iorque não é nada fácil. Chegamos lá, fizemos o check-in na American Airlines (as malas deram excesso de peso, mas o rapaz ignorou) e como estava cedo, ficamos lendo nossos livros no aeroporto, fizemos um lanche no final da tarde e quando deu a hora, finalmente embarcamos no avião, que estava cheio, mas iríamos fazer conexão em Miami primeiro. O vôo foi tranquilo, mas não foi servido nada, só bebidas, o resto era comprado, e tinha apenas aqueles saquinhos de salgadinhos. Ficamos com muita fome, e quando chegamos em Miami, saímos de um portão para entrar em outro logo em seguida ! Não deu nem para procurar nenhum lugar para fazer um lanche...

     Mas o pior não tinha chegado, quando entrei no avião, levei um susto ! Era velho, as poltronas visivelmente desgastadas, e os únicos monitores disponíveis eram alguns no teto do corredor central, ou seja, nada de entretenimento pessoal... durante as mais de 10 horas de viagem... sem contar com a barulheira dos equipamentos dele, na decolagem e aterissagem. Muito triste, depois do avião da ida, novinho e caprichado. Pelo menos o avião estava vazio, a Cris acabou dormindo em uma fila somente para ela enquanto eu achei outra cadeira livre para deixá-la descansar.
 
      Viagem terminada, família reunida. Agradeço a todos que nos acompanharam e torceram por nossa felicidade. Amo todos vocês !

23 de abril de 2015

Dia 14 - Scarsdale, Cake Boss Café

      Acordamos cedo. A programação de hoje era visitar uma amiga nossa que mora em Nova Iorque, em uma pequena cidade perto de Manhattan chamada Scarsdale. Para se chegar lá, fomos de metrô até o Grand Central Terminal, onde compramos as passagens de trem. Não foi difícil achar o track 114, o trem estava nos esperando, limpo e confortável. Nos acomodamos e logo depois ele saiu, atravessando toda NY em direção ao norte, passando pelos conhecidos bairros de Harlem e Bronx. 
      Depois de mais ou menos 20 minutos estávamos chegando em Scarsdale, uma pequena e pacata cidade, nada parecida com a tumultuada Manhattan. Nossa amiga Eliane nos recebeu maravilhosamente e deu uma passeada com a gente pela cidade, para conhecer as escolhas e os lugares. Scarsdale é bem pequena, é composta apenas de casas, muitas delas bem grandes, mas todas muito bonitas e aconchegantes. Possui escolas para todas as idades e um comércio pequeno, praticamente para abastecer a cidade. O passeio foi rápido, mas foi muito legal conhecer tudo. 

      Batemos um bom papo na casa da Eliane e fomos almoçar no California Pizza Kitchen, um delicioso restaurante, com atendimento perfeito e uma comida deliciosa. Aproveitei para sair mais da minha dieta e pedimos uma super pizza, que dividi com a Cris, sem contar com a sobremesa de doce de leite...

     Saindo de lá, fomos dar um pulo em uma loja de roupas para a Cris ver se gostava de alguma lá, e para minha surpresa havia uma Bestbuy bem do lado, mas não era uma BestBuy como as que visitei em Manhattan, mas sim uma super BestBuy, igual à que conheci em Orlando... felicidade pura... pena não estar em condições de torrar alguns dólares por lá, senão iria ser prejuízo na certa !

   
      Chegando no final do dia, levamos os filhos da Eliane para a escola e voltamos para Manhattan, para o agito. Ainda precisávamos arrumar as malas, a viagem estava acabando. À amiga Eliane, só tenho que agradecer a esta maravilhosa acolhida e o carinho que nos dedicou neste maravilhoso dia.

      Antes de voltar para o hotel, fomos conhecer a filial do Carlo's Bakery, o Cake Boss Café, que fica em Manhattan, pois a loja matriz fica em New Jersey. Chegando lá, vimos o agito da loja, estava bem movimentada, mas nada que nos impedisse de apreciar tantas delícias expostas no balcão. Foi difícil de escolher, mas compramos algumas guloseimas para comer no hotel e algumas lembranças para levar para a família no Brasil.




22 de abril de 2015

Dia 13 - Brooklyn, Plaza Hotel, Empire States

      Depois de mais um café da manhã no hotel, pegamos o metrô para a praça City Hall Park, onde fica a prefeitura de NY. Lá iríamos encontrar com um dos guias para o nosso tour da Brooklyn Bridge (a ponte mais tradicional e conhecida de Nova Iorque), Brooklyn Heights e DUMBO.
      O guia (muito simpático) nos contou muitas histórias sobre a ponte enquanto caminhávamos por ela, e realmente, é uma ponte muito bonita, com uma vista espetacular de vários pontos da cidade. O tour também passou por 2 bairros de Nova Iorque, o Brooklyn Heights e o DUMBO, cada um com sua história e suas características peculiares, e teve mais ou menos 3 horas de duração.
      Terminado o tour no DUMBO, paramos para tirar algumas fotos de um lugar que vemos em muitas fotos, pegando a Brooklyn Bridge e Manhattan mais atrás. 



   Voltamos para o hotel, mas paramos em uma lanchonete Fresh & Co. para almoçar uma sopa (para variar). Já eram 2:00 PM.

      Não tivemos muito tempo, para descansar, voltamos ao hotel para um bom banho para nos arrumarmos para o próximo evento: Hotel Plaza.

      A programação seguinte exigia um figurino mais caprichado. Nos dirigimos a pé para o Hotel Plaza, pois tínhamos remarcado o chá da tarde para este dia em um horário que eles serviam (4:30 Pm era o último horário). O hotel é fabuloso, o ambiente muito requintado e lindo. O atendimento excelente e o chá é bem caprichado também, bem padrão do que constumamos comer, composto de vários mini sanduíches, bolinhos e alguns doces de sobremesa. O bule de chá veio cheio, caprichado, e até sobrou. Saímos mais do que satisfeitos de lá, principalmente a Cris, que amou a visita e o "lanchinho". 

      Saindo de lá ainda estava claro e decidimos ir conhecer o Empire States para conferir o pôr-do-sol lá de cima. Pegamos um metrô e saímos bem pertinho dele. O Empire States é um edifício lindo, internamente parece ser todo de ouro, uma decoração inesquecível, cada detalhe perfeitamente planejado. 
      Para entrar também tivemos que passar por Raios-X. Também pegamos um audio/vídeo tour, muito caprichado e que podíamos escutar enquanto esperávamos nas filas dos elevadores. A qualidade do audio/video tour me surpreendeu, que contava histórias, curiosidades e mais sobre o Empire States em português. Para se chegar lá no topo, precisamos pegar 2 elevadores, um até o 70º andar e outro até o 76º andar. Opcionalmente, pode-se comprar (até no próprio 76º andar) um ticket para subir mais ainda, mas este não fomos. Lá em cima a visão é maravilhosa, podemos ver toda Nova Iorque, até os bairros mais afastados. Chegamos em uma hora perfeita, o sol ainda não tinha se posto, estava bem claro, e não iria demorar muito para escurecer. 


      Enquanto isso não acontecia, tiramos várias fotos ao redor de todo o terraço com a cidade no fundo. À medida que ia escurecendo, fomos repetindo os lugares para pegar as várias tonalidades de cores durante o pôr-do-sol, e aos poucos a cidade foi se iluminando, mostrando como Nova Iorque de noite é uma outra cidade, mais bonita ainda que de dia.



Dia 12 - Central Park, Metropolitan Museum, Basquete

      Neste dia tínhamos outro tour para fazer, o de Low Manhattan, mas a Cris queria ir para o Central Park, então cancelei o tour e fomos passear por lá. Acho que esse foi o ida mais frio que passamos, mais ainda do que o dia que nevou, estava mais ou menos -3ºC, mas a temperatura aparente era de -11ºC.
      Como o Central Park era pertinho do hotel, fomos a pé, entrando pela 5ª Ave, o mesmo lugar onde entrei para minha corrida. Os lagos do Central Park ainda estava congelados, pelo menos parte deles. Lá, a paz é a principal atração, um contraste com a agitação da cidade que o rodeia. 
       Chegando lá, estava ainda todo cheio de neve. O pond, um pequeno lago que encontramos logo na entrada, estava parcialmente congelado, onde vários passarinhos andavam pelo gelo. Na parte descongelada alguns patinhos nadavam juntos. Tiramos algumas fotos e fomos em direção ao ring de patinação ali perto. Chegando lá, comprei um ingresso (U$11,00) e aluguei um patins (U$7,00) para eu patinar, o tempo era livre, a pista é ótima, enorme, dava para pegar uma velocidade boa e tinha bastante espaço, mas não podia ficar lá  dia inteiro, então depois de meia hora, já com os pés doendo por causa do patins sem conforto, resolvi sair, justamente na hora de renovarem o gelo.
     Continuamos subindo o Central Park, tiramos algumas fotos, paramos na estátua da Alice, mas o frio estava intenso e a Cris não estava aguentando. Então, ela resolveu ir direto para o Metropolitan Museum  of Art. Entramos lá e estava quentinho, do jeito que a Cris queria. A entrada é fabulosa, imensa com ossadas de dinossauros gigantes em exposição. Troquei meus Citypass pelos ingressos e fomos procurar um lugar lá dentro para almoçar, mas antes de entrar deixamos nossos casacos e mochilas no Coat Check, um serviço gratuito de guarda de pertences do museu, já que não se pode entrar com mochila lá.
     Até chegar no restaurante/lanchonete que queríamos, passamos por várias salas e exposições, cada uma mais linda que a outra, entre quadros, obras de arte, esculturas, reproduções medievais, etc.. museu fantástico mesmo. Chegamos na lanchonete muito boa e ampla, esquema self-service mas dividida em diversos setores, como massas, saladas, sobremesas, líquidos... muito organizado, e cada setor tem seu preço adicional. Após passearmos bastante pelo museu, saímos e pegamos um ônibus em direção ao hotel. Foi aí que descobri que eles não aceitavam notas, pois tinha deixado meu cartão Metrocard na outra roupa, e acabei ficando sem como pagar, mas o motorista gentilmente me deixou entrar como carona no ônibus. Descemos, mas antes de nos dirigirmos ao hotel, paramos na Godiva para comprar outras delícias. 

      Depois de descansar um pouco no hotel, nos arrumamos para o último evento do dia: um jogo de basquete no NY Knicks no Madison Square Garden. O caminho já era conhecido, então pegamos o metrô e fomos para lá. Chegamos na hora, consegui um lugar ótimo para assistir o jogo, mas o estádio não estava tão cheio como no jogo dos Rangers. Como todo jogo no MSG, tudo é um show, nos intervalos existem promoções para quem senta em fileiras sorteadas, distribuição de camisetas por armas de ar comprimido e até dinheiro para uma pessoa jogar a bola na cesta de várias partes do campo. De lanche comprei um cachorro quente para nós e a Cris também quis uma pipoca, servida na caixinha dos Knicks. Infelizmente o NY Knicks não estava jogando bem e perdeu o jogo. Mesmo assim foi uma ótima experiência. Veja as fotos mais abaixo.


     Voltamos para o hotel, mas no caminho paramos para comer uma sobremesa no Lindy's, um restaurante dentre muitos que clamava ter o melhor Cheesecacke do mundo, e não estava ruim não, a fatia exagerada e muito gostosa nos satisfez muito bem. 








Fotos do Jogo de Basquete no Madison Square Garden:





14 de abril de 2015

Dia 11 - Missa, Top of the Rock, Jantar Cruzeiro Romântico

      Neste domingo, programei para assistirmos uma missa na Catedral de St. Patrick. Escolhi este dia e hora (10:00am) porque era o único horário que o famoso coral da igreja iria cantar na missa. Fomos andando para a igreja, passeando pela 5ª ave. Tudo parece ser muito perto em NY, dá para ir a vários lugares andando. É claro que pode-se pegar o metrô para ir mais rápido, mas passear a pé é muito melhor, conhecemos a cidade, as pessoas, tudo, mas se o lugar é muito longe, ou precisa-se chegar logo, o metrô é um sistema de transporte extremamente eficiente em NY, e passa em qualquer lugar.

      Chegamos na igreja cedo, ainda estava no final da outra missa, nos acomodamos e esperamos o início da nossa. Foi uma missa linda, o coral cantou as músicas em frente ao imenso órgão que fica do outro lado do altar, na entrada da igreja em um piso superior e ocupa a parede inteira, e este também foi utilizado na missa. Lá, fiquei sabendo também que as missas da St. Patrick são transmitidas ao vivo pela internet no site da catedral e também em uns 5 canais de TV, sendo que cada canal transmite a missa de uma igreja de NY (brooklyn, bronx, etc...).



      Saindo da missa, renovados, fomos para o Rockfeller Center para conferir o Top of The Rock, que é um terraço mirante onde podemos ver Nova Iorque inteira. Não havia muita fila, a primeira era para passar por Raios-X e detectores de metais, como qualquer atração nos EUA está fazendo, a segunda é para esperar o elevador que nos levará ao terraço. Não demorou muito e já entramos no elevador, que subiu os 67 andares em mais ou menos 10 segundos.

      Lá em cima, o terraço possui uma parte fechada para quem tem frio e não quer ir lá fora conferir a vista, mas lá fora é que temos a melhor vista de todas. Existe também lojinhas de souvenirs sobre o TopOfTheRock para levar alguma lembrancinha para casa. É possível ver toda NY de lá, uma vista linda mesmo. O Terraço é todo protegido por vidraças com frestas onde dá para colocar a máquina para tirar uma foto mais "limpa". Existe também a possibilidade de você subir mais um andar onde não tem nenhuma vidraça separando você da paisagem. 



      Descemos o Top of The Rock e fomos para o Rockfeller Plaza, onde paramos em um restaurante (o Rock Center Café) para almoçar. O restaurante fica do lado da pista de patinação, tem um ambiente muito gostoso, um clima muito legal. O atendimento também foi excelente, e a comida estava deliciosa. Pedi uma Caesar Salad, que veio caprichada. Os preços desse restaurante me assustaram, mas foi um susto "ao inverso", pois imaginava que fosse bem caro, mas não, eram preços de restaurantes normais.



      Terminando o almoço, fui ver se iria ser possível patinar na pista um pouco, mas quase caí para trás, pois custava U$ 48,00 para patinar por 1h e 30 min. Para quem for patinar esse tempo todo pode até ser uma boa, mas eu não queria gastar todo esse tempo, tinha coisas para fazer, bastava 30 minutos e já estava satisfeito, então resolvi não patinar. Fomos novamente para a Nintendo World, pois queria comprar um jogo que não consegui no outro dia por causa da multidão que copareceu no lançamento do Mario Party 10, e para minha surpresa, estava tendo uma festa dentro da loja, duas funcionárias vestidas das princesas e um personagem especial estava recebendo todos lá. Claro que tirei uma foto com ele, né ?


      Voltamos a pé para o hotel e descansamos o resto da tarde. Tinha programado uma surpresa para a Cris neste dia, mas ela não sabia o que era: um cruzeiro-jantar romântico no Le Bateaux New York. É um barco com cobertura toda de vidro, ele sai dos Piers de NY no rio Hudson e dá meia volta em Manhattan, descendo em direção à Estátua da Liberdade, passando pela Brooklyn Bridge e voltando depois da Manhattan Bridge. Durante o cruzeiro, é servido um jantar completo de 3 cursos, além de ter música ao vivo.
      Fomos de táxi (destaque para o sistema de entretenimento dentro dos Táxis de NY, igual ao de aviões, onde você pode escolher o canal para assistir e até ver o mapa por onde você passou, desde quando você entrou no táxi!) para o Chelsea Pier, onde o barco estava atracado, foi uma boa surpresa para ela. Nossa mesa era individual (na verdade, todas as mesas são para 6 pessoas, mas como meu pedido era para 2, a mesa ficou com 1 casal na janela e outro na outra ponta da mesa), e o pacote romântico incluía um buquê de rosas e uma garrafa de Espumante Brut Francês. No final, levamos as taças como lembrança da noite.

      O jantar estava delicioso, a música muito boa também, inclusive cantaram 3 músicas brasileiras e a que a Cris mais gosta: Empire State Of Mind (Alicia Keys), terminando com a clássica New York, New York (Frank Sinatra). Foi um jantar maravilhoso.